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Nem brancos, nem negros. A representação dos ‘amarelos’ em caricaturas do jornal Echos d’Afrique noire

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Silvio Marcus de Souza Correa, "Nem brancos, nem negros. A representação dos ‘amarelos’ em caricaturas do jornal Echos d’Afrique noire", Contra I Relatos, vol. XI, n° 12, 2015.

Resumo

Depois da Segunda Guerra Mundial, um jornal satírico e humorístico entrou em circulação na África Ocidental Francesa (AOF). Primeiramente conhecido como Echos Guinéens (1946), o semanário passou a ser chamado Les Echos d’Afrique noire. De 1947 até a sua morte em dezembro de 1960, o redator chefe do jornal, o francês Maurice Voisin, fez uma campanha difamatória contra a imigração sírio-libanesa na AOF. Além de muitos artigos contra os chamados «Levantinos» ou «Amarelos», o jornal publicou dezenas de caricaturas sobre esta minoria. Nem Brancos, nem Negros, os Sírio-Libaneses ficaram numa zona gris, suspeita e perigosa, conforme o semanário de Maurice Voisin. No presente artigo é abordada as representações dos «Amarelos» através das imagens satíricas do hebdomadário Les Echos d’Afrique noire. Demonstra-se como as caricaturas contribuíram para o estigma dos sírio-libaneses na sociedade colonial da AOF.

Abstract

The aim of this paper is to analyze the cartoons against the Syrian-Lebanese from the newspaper Echos d’Afrique noire ran from 1947-1961 in the French West Africa (FWA). Born as Echos Guinéens (1946), the newspaper change to Les Echos d’Afrique noire one year later. From 1947 until his death in December 1960, the newspaper’s editor, Maurice Voisin, made a defamation campaign against the Syrian-Lebanese immigration in the FWA. Besides a lot of articles against so-called «Levantines» or «Yellows», the newspaper published many cartoons about this minority. Neither White nor Black, the Syrian-Lebanese were set in a suspicion and danger zone by the newspapers from Maurice Voisin. The purpose of this paper is to describe the representations of «Yellows» through the satirical images of the weekly Les Echos d’Afrique noire. It shows up as the cartoons contributed to the stigma of the Syrian-Lebanese in FWA’ colonial society.

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